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sábado, abril 29, 2006

Manual do Céptico


Acredito.
Acredito que não acredito
Senão na evidência
E tudo o que me aprouver
Nada mais é que ciência

E tubos, e ensaios, os meus desmaios
Nos livros, nas teses, nos doutoramentos
E para uma só coisa não encontro equação:
Para os meus lamentos

E choro uma tanta porção de lágrimas
Se me vejo feliz, calculo, se triste, deambulo
E para estas variações: gráficos e percentis
Pois sem totais, nem medição, não me regulo

E sabendo, eu que sou céptico,
(E falando de lábios, olhos, rostos)
Que a certeza é mais do que hipótese
(Insulto a lógica que me apaixona)
Na certeza que procuro lá fora
(É que nesta idade sem Razão)
Tenho-me a mim como se nada fosse:
(Nem o Amor impressiona)

$BlogItemCommentCount$>Inventaram o Amor:

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