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quinta-feira, novembro 24, 2005

Patrícia

Prometi-lhe prosas, segredos, medos
Deitei a cabeça sobre a almofada
Para a sonhar no mais doce dos enredos
Livrei-me das dores, suando em bica
Por baixo do seu olhar sem nexo
Era amor, simples no sexo, complexo
Era amá-la nos olhos sem vida
A dor e a tristeza com a alegria (não existiam!)
Naqueles olhos sem brilho nem fantasia
Nem expressão, nem sim, nem não
Olhos de berlinde, de vidro baço
Olhos que matam o amor de cansaço
Que fazem sexo sem embaraço
Não misturando palavras com emoções
E promessas com tesões
Amava simples, com os olhos vazios
Nos sentidos cheios
Cuspia frases de emoções fingidas
Trocando os fins por vagos meios

$BlogItemCommentCount$>Inventaram o Amor:

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