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quinta-feira, abril 06, 2006

Quem sou.

Diga-se, preciso de ti
Precisando de quem tu és
Mas quem és tu
Se não sei quem sou?
E, se sei de mim
Quero lá saber quem és!

Preciso de alguém que não sei quem sou
Ou sou quem sou e tu és ninguém

Já no momento em que te não tenho,
Diga-se, no momento em que tu és
Quem eu não sei quem sou,
És tu quem amo

Pois... sabendo de mim… já não mais te reclamo

O Amor é de duas partes
É teu, é meu,
É tão ambíguo como recíproco
E tão doce no altruísmo
Como no egoísmo

O Amor, para mim, és tu
Quando não sei quem sou
E quando me tenho na mão
Fui eu quem nunca amou

O Amor é desta carne
Amo-te, a ti, que não sei quem sou
No desejo que não nutro por mim
Amo-me, a mim, que sei quem sou

E esta é a luta que não conhece fim.

$BlogItemCommentCount$>Inventaram o Amor:

At 11:15 da manhã, Blogger Marcaquinho do Chinês said...

sim, a ideia é essa. estamos sempre entre nós, muito nós e sempre nós e o outro... dá cabo da cabeça, eheheheheheh :-), obrigado pela visita

 
At 1:31 da manhã, Anonymous Anónimo said...

penso que somos sempre | mesmo quando não sabemos bem o que somos | acontece que ás vezes temos medo ou não sabemos bem ou temos vergonha | ás vezes somos apenas muito novos | ás vezes somos simplesmente parvos | ás vezes temos medo | e com medo não se consegue ser completamente | então inventamos teatros para as lacunas do que não conseguimos ser | ou do que não conseguimos revelar | quando não somos completamente não somos completamente | ponto final | sendo apenas parcialmente lidamos com tudo parcialmente | e por isso não conseguimos simplesmente lidar com coisa nenhuma satisfatóriamente | então e agora | sejamos nós | com manias e defeitos de fabrico | mas inteiros | e tudo o que tivermos | pouco que seja | será também inteiro | a cada momento

 

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