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quarta-feira, novembro 09, 2005

Parte III

Amo-te-me ou amo-me-te, que quero abolir o egoísmo
Ser terra frágil e tu o sismo. Ser parapeito da tua janela, num qualquer abismo.
Deitar-te-me sobre nós e achar-te-me em sincronismo
Abolir, suprimir esta língua que me castra, nisto cismo!
Assim,
Apaixono-me-te, e vês, como as palavras são poucas
(Se não as declino para os nossos sentidos)
São meros salivares das nossas bocas.
Quero prender-te-me, aos dois, e perder-te-me num labirinto, sem antes nem depois.
Viajar sem dar passo, navegar sem dar traço, no mapa da vida que já és
Revolucionar-te-me
Emocionar-te-me
Sem juízo nem por quês. Só sentir-te-me, sentindo-me-te e ser para além do dito
Começar-te-me no fim deste texto que desejo não ter escrito.

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