Mal fadado.
Avanço sem receio para aquilo que entendo serem as minhas núpcias finais.
O corpo dela, enlevado, relevo e sânscrito, segredo e puzzle, indochina e qualquer coisa assim.
Quando lhe digo que não tenho um metro e oitenta nem olhos verdes nem voz de cinema, pressinto que evita o descoroar da chama que não quer chorar.
A minha experiência parva nestas coisas cala-lhe o grito.
Aperto-lhe o pescoço.
Alvitro a lotaria, onze dois quarenta e nove.
Sei que são onze e vinte e três pelo relógio que se encontra desperto na cozinha.
Beijo-lhe os seios e estendo-lhe as minhas mãos nas nádegas.
A vida é estupidamente feliz nestes pequenos momentos de alta importância.
Leio no jornal que dois países, antes em guerra, assinaram a paz.
Que se foda a paz.
Prefiro os teus beijos.
Autor: Rui
$BlogItemCommentCount$>Inventaram o Amor:
Bonito.... Gostei... às vezes que se foda o Mundo, porque o que importa é o nosso pequeno Mundo. Tens razão...
Sente-te...
PS: Quanto ao outro poema, adoro a expressão "Apeteces-me"!!! Tb gosto de a usar e conheço mais quem a utilize....
Sente-te again!
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