...
No espelho dos teus olhos vi os meus. Embora te pareça que não, sim. A memória de ti é uma facada, os teus braços estão demasiado longe. Se te choro, não me perdoas. Se te quero abraçar, voas. Cruzo os braços por cima da cabeça, recosto-me na cadeira, julgando-me já capaz de acender uma nova fogueira. De qualquer maneira estás tão perto quanto longe, porque estás – como diz o Sinatra – debaixo da minha pele. Ainda não fiz a purga. Se queres que te diga, nem sei para quem falo. Sinceramente, desejava que os teus sentidos passassem por aqui perto, mesmo que não se dessem a notar. Mesmo não sabendo que me estavas a ler, era um facto, estavas. Vou deixar as minhas palavras sem abrigo, pode ser que te encontrem nas ruas por onde, agora, andas…
$BlogItemCommentCount$>Inventaram o Amor:
por vezes sinto muito a falta desse abraço... quando encontro as tuas palavras nessas ruas e nos recantos desses prédios que edifiquei
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