Com um café no bucho...
Com um café no bucho
E os azares na algibeira
Era já tempo de ir ao bruxo
E saber de que maneira
Me poderia dar ao luxo
De sair da ratoeira
Vestido a preceito, com efeito
Entre o passo a passo
E o não andar direito
Decidi em contrapasso
Trocar o dito pelo feito
E beber, de vez, um bagaço
Para aquecer, matar bactérias
Que de vícios me fui montando
Não posso da vida tirar férias
Mesmo que nela me vá matando
Olho de soslaio as vis matérias
Que fazem as leis que se vão criando
O mundo já acordou há muito
E a cidade já ensina a esta hora
No autocarro, destino fortuito,
Vemos, sentados, a vida lá fora
Para viver o bilhete é gratuito
A morte oblitera-o com o agora
Desço, esquecido, na próxima paragem
Preparado para tudo o que há-de vir
Já se me emperrava a engrenagem
Parado que estava entre ficar e sair
Mas assim dou por terminada a viagem
Sem medo do que me há-de consumir…
E os azares na algibeira
Era já tempo de ir ao bruxo
E saber de que maneira
Me poderia dar ao luxo
De sair da ratoeira
Vestido a preceito, com efeito
Entre o passo a passo
E o não andar direito
Decidi em contrapasso
Trocar o dito pelo feito
E beber, de vez, um bagaço
Para aquecer, matar bactérias
Que de vícios me fui montando
Não posso da vida tirar férias
Mesmo que nela me vá matando
Olho de soslaio as vis matérias
Que fazem as leis que se vão criando
O mundo já acordou há muito
E a cidade já ensina a esta hora
No autocarro, destino fortuito,
Vemos, sentados, a vida lá fora
Para viver o bilhete é gratuito
A morte oblitera-o com o agora
Desço, esquecido, na próxima paragem
Preparado para tudo o que há-de vir
Já se me emperrava a engrenagem
Parado que estava entre ficar e sair
Mas assim dou por terminada a viagem
Sem medo do que me há-de consumir…
$BlogItemCommentCount$>Inventaram o Amor:
desculpa os comentários anormais mas... epa... muito bom!!!!
upss não assinei...
margarida
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