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sexta-feira, novembro 19, 2004

Hoje... é um dia como todos os outros.

Hoje estive vestido de outra condição.
Em que afago me escondo, em que carinho me encontro.
Estava, afirmo e confirmo, perdido numa condição de apaixonado, aprisionado?
Doce prisão, de férteis pensamentos, doces prantos.
Em que olhos me escondo para dizer que hoje não sou eu que escolho.
Em que olhos me perco.
Talvez nos teus, onde dormiria, com toda a certeza, descansado.
Que braços me acolhem, a que braço me agarro, que ventre hei-de beijar.
Vestido nesta condição, de precária razão, de peito quente, assim é a paixão.
Correspondida ou não, é medo sem forma, é caminho.
E todo o caminho, para levar a algum lado, tem seus percalços, tem os seus senãos.
Um caminho nunca foi fácil de trilhar: a virgindade do ser humano trilha, com a Razão, a densa floresta da vida.
A paixão, a emoção, conscientes estultas, são extensões de nós.
Ferramentas de artífice, dom de cada um.
E cada um de nós utiliza, cada um de nós pensa e sente, cada um de nós trilha um caminho.
Os caminhos cruzam-se, aí retorno à condição em que comecei este texto.
Continuando sem saber se é a tua mão que procuro…

$BlogItemCommentCount$>Inventaram o Amor:

At 5:39 da tarde, Blogger Mikael said...

Caminho

Ergue-te!
Caminha novamente, desesperado,
Sente a luz do novo dia!

Mas Caminha! Caminha de Olhos
Fechado. Cerrados. Escurecidos...

Vive a sombra, persegue-a!
É o teu sonho perdido
A tua triste sina.

Mas Caminha! Caminha de Sentidos
Atordoados. Deturpados. Escondidos...

Esquece o sangue do passado
Ilusão de vida que não o foi
Recordações do falso caminho.

Mas Caminha! Caminha de Pensamentos
Obliterados. Desacordados. Fundidos...

Caminha! Caminha até morreres
Para de chorar, Ergue-te!!!
Ergue tuas asas, voa...

Mas Caminha!...

 

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