Cristos menores... aos utopistas.
Mortificados pelo mundo
Entretêm-se no sonho
Balbuciando líricas palavras
Que conduzem crenças
Até ao advento da Utopia
Sempre que podem gritam: Não!
No silêncio do nosso romantismo
Perdoai as nossas ofensas
Assim como perdoamos
A quem tem ofendido
Os nossos sonhos…
Anti, instituído, Homem
De promessas feitas
Assim reza o mundo
Que, cheio de glamour,
Pauta a história de todos
Utopia, moda de quem vê montras…
… Julga por se julgar, melhor
Ou pior, ou baixo ou azul: Não!
Montado está o cenário
Cristos menores em cena
Com áureos sonhos no mundo cinzento
Guerras antónimas de pazes
Enchem olhos aos que são estrangeiros
À própria Humanidade
Gritos que no escuro claros são
Gritos que misturam anseios e razão
Contra as marionetas de tuxedo,
Os que têm o colarinho branco
Sujo pela corrupção, dizemos: Não!
Cristos menores,
Embora no silêncio das palavras escritas
Lêem-se nas entrelinhas mundos
Dentro do mundo que renegou
Os ideais que fazem, ainda,
Com que a Vida seja possível
A máquina comanda a outra,
Do alto das poltronas, ouvem-se
Ordens de mandar no mundo
Que sendo de todos, é apenas de alguns
Cristos menores ainda sonham,
O bicho ainda anda à solta
Gritamos do fundo dos pulmões,
No silêncio das palavras por ler: Não!
Continuem a acreditar!
Muito Obrigado.
$BlogItemCommentCount$>Inventaram o Amor:
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