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domingo, novembro 21, 2004

Diz ao teu ventre que o quero beijar

Diz ao teu ventre que o quero beijar
Senti-lo bem perto dos meus lábios
Diz-lhe de mansinho para que não se assuste
Promete-lhe o meu amor, para que o futuro não lhe custe

Diz aos teus lábios que os quero sentir
Diz ao teu cabelo que o quero cheirar
Dizer-te que te amo não chega, diz-te tu a ti
Diz-te que dizer que me amas
Me faz e te faz confortar a alma

Dizer que te amo, ao teu corpo
(esse deserto, onde desejo perder-me
Onde a Razão monta o seu castelo
E o tempo faz aparecer a miragem)

Dizer ao teu corpo que te amo
Não é tarefa fácil…
Diz aos teus braços para me receberem
Às tuas mãos, diz-lhes que me afaguem

Manda o mundo ir dar uma volta
Se, por acaso, tiveres medo que os sentimentos se apaguem

Paro para dormir no caminho da vida
Se o teu amor for a estalagem

Só quero descansar os meus lábios em ti
Com a inocência…
…de um predador

$BlogItemCommentCount$>Inventaram o Amor:

At 1:29 da manhã, Anonymous Anónimo said...

...de vez em quando passo aqui só para ler isto... várias vezes.

margarida

 

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