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segunda-feira, julho 31, 2006

Adultério

Ele – Se não sabes “como?”
Deixa que o Desejo sabe bem
Por que te vem à lembrança o meu nome
Quando perguntas “quem?”

Ela – Se fazes e aconteces
Nos jogos de palavras
(em que o teu olhar se esconde)
Nem me aqueces nem me arrefeces
Antes, pelo contrário, me aborreces
Quanto me fintas e te furtas ao “onde?”

Ele – Se, p’ra nosso espanto,
No acontecer furtivo do delito-encanto
A vontade vergar o corpo, requebrando,
Bebes no adultério o teu choro
Desejas não ter havido um “quando?”

Ela – Se te encontro
E te prometes
Ao acontecer de nos entretecermos
Ao rubor das tuas faces me assomo
E canto-te para nós percebermos
O que nos levou ao “como?”

…Assim fomos
Em quatro palavras o plano
Humanos, é o que somos!
Na doce cama do engano.

$BlogItemCommentCount$>Inventaram o Amor:

At 6:48 da tarde, Blogger mary said...

lá continua ele a escrever coisas giras.. diz q tem jeito!

 
At 1:58 da manhã, Blogger Marcaquinho do Chinês said...

seja bem vinda por estas paragens. há muito. diz que tenho jeito sim, é mais queda, faltando espaço para cair! ehehheheh

 

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