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domingo, maio 08, 2005

O desafio.

Quando se anda por aqui a modos de que a fingir vitórias que não existem, beijos que não se dão, lágrimas que se derretem em fingidelas puxadas de olheiras, mais parece que o nosso amor é aquilo que as tuas mãos querem saber dizer, nada.
É a hora do patrocínio de anúncios de companhias de seguros que nada protegem, de bancos que esmifram a paupérrima nossa finança diária, ou de automóveis confiantes de chapa onde morrem famílias sorridentes em domingos soalheiros.
Confesso que nada disto me interessa.
Gosto das tuas falhas, dos teus dentes errados, da aprendizagem em escritores eminentemente maus - aprende-se tanto com escritores péssimos, confesso - gosto de velas com cheiro a baunilha à volta dos nossos corpos, gosto de jornais em catadupa a espreitarem títulos e óbitos enquanto encerro os estores, gosto de canecas com café a acabar-se, gosto de latas vazias, e gosto acima de tudo de não me comprometer com nada do que não gosto.

Autor: Rui

$BlogItemCommentCount$>Inventaram o Amor:

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