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sábado, maio 21, 2005

A mais bela.

Dizem as más línguas que foste aquela provocação que nasceu no verão, neste verão, de pulsos quentes e latejantes que se arrastou no meu pensamento.
Calculei mal as coisas, e bebia demasiado enquanto que pensava na batota que tinha que fazer para te ganhar.
Sempre que te olhava as mãos, sabia encontrar lá o meu futuro.
O trilho, curto e de caminho lesto, tinha a tua sombra para eu me guiar.
Ando aqui que não posso, caminhos-meio com a solidão e com um alguidar que promete espaço para lágrimas avulsas e serões em desatino.
Garanto-te que a embriaguez não passa de um néon em praça alegre com anúncios de paixões que duram mais que uma semana de férias.
Sem ti, que és a mais bela, sou o que sempre consegui ser: nada.

Autor: Rui

$BlogItemCommentCount$>Inventaram o Amor:

At 8:37 da tarde, Blogger xein said...

Todos nós temos sempre algo de "TUDO"...

Mais uma bela narrativa!

Sente-te...

 

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