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terça-feira, fevereiro 01, 2005

20 de Fevereiro

Em motivo obsessivo
Megalómano, impreciso
Investia o Governo
Com muita falta de siso
Em TGV’S e outras velocidades
Que andam a outro passo
E quase em contrapasso
Ou contra senso
Porque o comum
Assim o penso
Não vê progresso algum

Distraído, ou bem que descaído
Do pedestal do poder
Está um burro e trinta tolos
Para uns fina iguaria
Para o povo, papas e bolos

E espantam-se os cebolos
Se o povo às urnas não vai
Se o bebé de um levou nos cornos
Para o do outro não há pai

Esgrimam-se, então, com mimados preceitos
Os dois putos do recreio político
Que vestem mal o bibe, mas andam direitos
Palrando baboseiras em discurso mítico

E às direitas, que esquerdas
Bem com às esquerdas dextras
Andam milhões em crise
À espera de horas melhores que estas

Um com nome de filósofo
Outro com nome de atleta
Agridem-se com pobres demagogias
Para o povo o etc.

No jogo da macaca democrático
O vulgo não se isenta de responsabilidades
Pensem, com a cabeça, ma não de modo automático
Porque a vida não é a quinta das celebridades

Afugentem os retóricos
As propagandas e as publicidades…

$BlogItemCommentCount$>Inventaram o Amor:

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