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segunda-feira, novembro 07, 2005

Parte I

Dói-me-lhe o coração
E na língua de Camões
Não posso dizer isto
Porque é errado
Mas no Amor posso dizê-lo
Contudo
No Amor não há regras
Como em tudo
Há braços e mãos ásperas
Suaves como veludo
O Amor é outra língua
Com um léxico absurdo
Oiço-lhe a minha voz
E tal não faz sentido
E que sentido faz não se fazer
O que se sente
E que sentido faz prender-me
A uma língua que não fala por mim
Quando digo dói-me-lhe o coração
Denuncio uma gralha
Amor erro no dicionário
Mas digo o que devo dizer
Sem esse egoísmo primário...

$BlogItemCommentCount$>Inventaram o Amor:

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